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Mundo conhece domingo (15) o campeão de futebol

13/07/2018 às 16:11 | Comunicação

Croácia luta pelo título inédito e França vai atrás do bicampeonato

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Um campeão inédito ou mais um bicampeão. Este será o desfecho da Copa do Mundo da Rússia, neste domingo (15), às 12h (de Brasília), no Estádio Lujniki, em Moscou. A Croácia tentará colocar sua primeira estrela na camisa quadriculada, enquanto a França busca o segundo título mundial – conquistou o primeiro, em casa, ao vencer o Brasil por 3 a 0 na final, em 1998. O retrospecto favorece os Bleus: em cinco jogos contra os croatas, venceram três e ocorreram dois empates.

Neste mesmo ano de 1998, a Croácia participou pela primeira vez de uma Copa do Mundo e surpreendeu ao chegar na semifinal, sendo eliminada justamente pela França, no dia 8 de julho, no Estádio de Saint-Denis, por 2 a 1, gols do zagueiro Thuram, descontando o então craque croata Davor Süker, artilheiro daquele mundial com seis gols.

Depois de encarar três prorrogações neste mundial, o técnico da Croácia, Zlatko Dalic, de 51 anos, disparou: “quanto mais difícil, melhor”. Ex-volante de carreira modesta no futebol croata, Dalic é hoje um herói nacional. Afinal, a sua seleção chegou na Rússia bem longe do status de favorita ao título.

Dalic já é herói nacional, mas quer levar a Croácia ao topo do mundo


Mas, a Croácia surpreendeu o mundo com exibições brilhantes (3 a 0 sobre a Argentina de Messi) e demonstrações de ser um time inquebrantável nos mata-mata da Copa. Eliminou a Dinamarca e a Rússia, nos pênaltis, e a Inglaterra a prorrogação.

Todo grande time começa por um grande goleiro e a Croácia tem Subasic. Os dez de linha são comandados por um motorzinho chamado Luka Modric, astro do Real Madrid, que tem ao seu lado no meio de campo outra fera: Rakitic, do Barcelona. Lá na frente, o experiente e incansável Mário Mandzukic, que tem a companhia de Ivan Perisic, o melhor em campo na vitória de 2 a 1 sobre a Inglaterra.

A França do lendário técnico Didier Deschamps, que ergueu o troféu de campeão do mundo de 1998, tem o time mais jovem da Copa da Rússia, ao lado da Nigéria. Os Bleus têm uma média de 25,8 anos, contra 29 dos croatas.

Franceses treinaram confiantes na conquista da segunda estrela


A exemplo da Croácia, o goleiro francês também é sensacional: Lloris. A defesa francesa é um batalhão sólido, que proporcionou uma campanha sem sustos. Em quatro dos seis jogos não tomou gols – contra Peru, Dinamarca, Uruguai e Bélgica.

E os defensores franceses também aparecem na frente para decidir. O lateral-direito Pavard marcou contra a Argentina, o zagueiro Varane diante do Uruguai e o zagueiro Umtiti balançou as redes da Bélgica. A estrutura defensiva dos Bleus se baseia na solidariedade. Os três meias – Matuidi, Pogba e Kanté – ajudam na marcação. Até os atacantes Griezmann e Mbappé dão sua contribuição defensiva, assim como o contestado centroavante Girroud.

Em uma postagem no instagram, o craque brasileiro Neymar desejou sorte a dois amigos finalistas: o francês Mbappé e o croata Rakitic. “Não nego, gostaria de estar com um de vocês dentro de campo, mas nesta Copa não deu. Ficou para o Catar... Fico aqui na torcida pelo meu ‘Golden Boy’ (Garoto de Ouro) e pelo meu parceiro de Barcelona”, escreveu.

O craque argentino Lionel Messi disputou sua terceira – provavelmente última – Copa do Mundo, sem sucesso. No entanto, a arbitragem de seu país entra para a história do Mundial da Rússia, com o argentino Nestor Pitana escolhido para apitar a final entre Croácia e França. Ele terá como assistentes os compatriotas Hernán Maidana e Juan Belatti.

Pitana tem 38 anos e é professor de Educação Física. Faz parte do quadro da FIFA desde 2010. O argentino arbitrou em partidas importantes do Mundial: a abertura entre Rússia e Arábia Saudita (5x0), as oitavas entre Croácia e Dinamarca (1x1) e as quartas de final entre França e Uruguai (2x0).

Pela nona vez na história dos mundiais de futebol, a Copa do Mundo será decidida por duas seleções europeias. Até agora na 21ª Copa do Mundo, na Rússia, foram marcados 161 gols. Foram 122 na primeira fase (de grupos), mais 24 nas oitavas de final, 11 nas quartas de final e quatro gols nas semifinais.
 
VALE PÓDIO – Neste sábado (14), às 11h, em São Petersburgo, Bélgica e Inglaterra disputam o terceiro lugar do Mundial. A arbitragem do jogo será do iraniano Alireza Faghani. Ele terá como assistentes Reza Sokhandan e Moha Mansouri, ambos também do Irã.

Além de um lugar no pódio, a Bélgica e seu treinador, o espanhol Roberto Martínez, que fez 45 aos nesta sexta-feira (13), buscam bater o melhor desempenho belga na história dos mundiais – em 1986, os Red Devils ficaram na quarta posição.

Campeã em 1966, a Inglaterra foi às quartas de final em 1986 (perdeu para a Argentina de Maradona), às semifinais em 1990 (perdeu o terceiro lugar para a Alemanha) e em 2002 foi eliminada nas quartas de final pelo Brasil. O técnico Gareth Southgate admitiu o baque pela derrota para a Croácia, mas revelou o desejo de dar o troco na Bélgica pela derrota (1x0) sofrida ainda na fase de grupos.

Existe também neste confronto pelo terceiro lugar, a briga pela artilharia da Copa do Mundo da Rússia. O inglês Harry Kane está na frente com seis gols, mas o belga Lukaku vem em sua cola, com quatro.